segunda-feira, 30 de março de 2009

Há momentos inesquecíveis...


Daqueles que ficam para sempre na nossa memória e o tempo não consegue apagar. Paralisados num instante de perfeição, como uma fotografia a preto e branco, tirada numa tarde de Verão.

Ficou em mim o cheiro da tua pele, o toque dos nossos corpos, a tua a voz a sussurrar ao meu ouvido, o nosso olhar provocador e cúmplice, escondendo desejos insondáveis, as palavras trocadas, os corações acelerados, o respirar ofegante, o mais profundo cansaço, as gargalhadas, as promessas, enfim, tu e eu. Nós.

E no final do dia, posso apelar à razão e pensar logicamente, concluindo no sentido a que as premissas me levam. E como excelente argumentadora que sou, posso enumerar uma série de razões que me convençam a ignorar também os sete sentidos.

Afinal, ninguém precisa de saber que é isto que guardo cá dentro. É o nosso segredo.

4 comentários:

  1. Comentário 1: AIIIII. Além de impulsiva também agora te sais a dizer que és boa argumentadora??? É que eu também sou, não julgues.
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    Comentário 2: É sempre assim, não é? Quando se acaba uma relação que nos foi importante e nos marcou, a tendência seguinte é recordar os bons momentos e não aquilo que nos fez colocar o ponto final. Como se tivéssemos receio de nos ter-mos enganado na decisão tomada, embora racionalmente essa dúvida não se coloque.

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  2. Estou a ver que o caminho é bom! Coração e lógica! Afinal, sempre é bom pensar!!

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  3. É, de facto, aqui se vê que é escrevendo que (te) entendes ;-)

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