terça-feira, 29 de junho de 2010

Portugal - Espanha: aspectos importantes a reter:

1 - Confirma-se a minha teoria de que o Queiroz chegou a selecionador com uma ganda cunha.
2 - Alguém devia ter-lhe dito que usar um fiozinho de ouro por baixo da camisa é coisa que não abona muito a favor da nossa imagem.
3 - O Casillas é giro, giro, giro.
4 - O Puyol é feio, feio, feio.
5 - O Eduardo, para além de ter demonstrado ser grande guarda redes, é um fofo. Quase que entrei pelo ecrã da televisão dentro para lhe dar beijinhos e miminhos quando o vi sentado na relva a chorar. Irresistível.
6 - O Ronaldo é um menino mimado e eu não tenho paciência para meninos mimados.
7 - O rapaz nem o hino nacional cantou. Só à estalada...

E de modos que é isto. Agora vou ali pensar se a partir de agora torço pela Espanha ou pelo Brasil.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Portugal 7 - Coreia do Norte 0

Fui acusada de não ter um pingo de compaixão pelos coreanos, tamanha era a minha emoção de cada vez que a selecção portuguesa marcava um golo.

Compaixão? Mas esperem lá...isto é um campeonato mundial de futebol ou uma campanha humanitária a favor dos pobres e oprimidos? A partir do terceiro golo é suposto eu já não gritar de euforia, saltar da cadeira e abanar o cachecol só porque os golos que marcamos já nos garantiram a vitória e devo ter mais compaixão pelos coreanos?

Pois que não me lembro de terem compaixão dos portugueses quando vamos aos Jogos Olímpicos e saímos - regra geral - de lá de mãos a abanar e cabeça baixa. Pois se são tão poucas as alegrias que este país nos tem dado nos últimos tempos, entendo que devemos aproveitar estes pequenos momentos como se não houvesse amanhã! É que provavelmente...não haverá mesmo!

Estou certa ou estou errada?


Notazinha pequenina que tinha necessariamente de ser: Tiago, meu querido vianense, és o maior!!!!!!

sábado, 19 de junho de 2010

Sugestões...?


Sempre gostei de ler e sempre dediquei parte do meu tempo a fazê-lo. Devorava livros em duas, três, quatro ou mais horas. As que fossem precisas para chegar ao fim. Avidamente, como se as palavras escritas fossem o ar que eu precisava para respirar.

Depois veio o mundo do trabalho e com ele a obrigação de diariamente ler Leis, Decretos - Lei, Portarias, Regulamentos, Jurisprudência, Doutrina, Códigos Anotados, petições, contestações, réplicas e tréplicas, despachos, sentenças e eu sei lá mais o quê. E quando chega o dia chega ao fim eu já não consigo ver mais letras à frente, sob qualquer forma ou feitio. E tenho pena, porque me sobra tão pouco tempo (ou melhor, disposição) para ler tudo aquilo o que gostaria.

E porque me fui lembrar disto agora? Porque morreu Saramago e percebi que ainda tenho muito para ler da obra deste grande génio da literatura portuguesa. Mais do que era suposto. Mais do que eu gostaria. E que tenho de fazer alguma coisa para mudar este estado de coisas. O quê, é que ainda não sei.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Uma Alma Portuguesa Concerteza


Gosto do Minho. Gosto do Alentejo. Gosto do Douro.Gosto do Algarve. Gosto de Camões. Gosto de Fernando Pessoa. Gosto de Miguel Torga. Gosto de Florbela Espanca. Gosto de fado. Gosto de Lisboa. Gosto de Amália Rodrigues e de Alfredo Marceneiro. Gosto de Mariza. Gosto da Casa da Mariquinhas. Gosto da guitarra portuguesa. Gosto de Carlos Paredes. Gosto de Coimbra. Gosto do Palácio da Pena. Gosto de pastéis de Belém. Gosto de arroz doce. Gosto de manjericos. Gosto dos Maias, do Crime do Padre Amaro e do Auto da Barca do Inferno.Gosto de Rui Veloso. Gosto do Coliseu do Porto. Gosto da Ponte D. Maria Pia. Gosto de Vasco da Gama. Gosto de D. João IV. Gosto de Inês de Castro. Gosto de teatro. Gosto da Serra da Estrela. Gosto de futebol. Gosto de mar. Gosto de Gil Vicente. Gosto da Praia dos Ingleses. Gosto do Jardim de Serralves. Gosto de vermelho e verde. Gosto de Viana do Castelo. Gosto das festas da Nossa Sr.ª da Agonia. Gosto de foclore. Gosto de fogo de artifício. Gosto de bolas de berlim do Manuel Natário.

Gosto muito de ser quem sou. Gosto muito de ser portuguesa.

domingo, 6 de junho de 2010


Porque o que não tem remédio, remediado está. E eu sempre fui uma pessoa prática.

sábado, 5 de junho de 2010

L'Auberge Espagnole


Déjà Vu. Não o filme, que vi pela primeira vez. O essencial sobre o carácter das personagens, as cenas retalhadas que vão compondo a história principal, os diálogos cruzados, numa mistura de idiomas diferentes, a banda sonora. Tanta coisa.

Afinal, a minha vida é comum a tantas outras.